domingo, 30 de junho de 2013

Compartilhando um desabafo do Secretário Geral do SINTECT-GO (MRL) aos diretores da FENTECT...

"O CONREP foi adiado na verdade porque de 04 a 13 de Julho em Ibiúna São Paulo eles estarão realizando o “Acampamento de Férias do PCO”, conforme material que o senhor Edson Dorta, que estava em vossa companhia naquele momento, me vendeu no aeroporto de Guarulhos no último dia 21/06/2013 "... conforme denúncia em desabafo do Secretário Geral do SINTECT-GO (MRL) aos diretores da FENTECT.

AO SECRETÁRIO GERAL DA FENTECT
BOA NOITE

Senhor José Rodrigues, Secretário Geral da FENTECT, é com um misto de pesar e revolta que escrevemos este, no intuito de questionarmos o que verdadeiramente está acontecendo no comando desta Federação.

Quase que ao mesmo tempo que recebemos um informe assinado por vossa pessoa confirmando a data do próximo CONREP, logo em seguida recebemos outro também com vossa assinatura adiando o evento. O membro da Diretoria desta Federação, membro da Direção do SINTECT-GO e membro do MRL Goiás havia conversado por telefone com vossa pessoa naquela tarde e o senhor afirmou ao mesmo que estava tudo certo com o evento (CONREP), logo mais tarde os sindicatos receberam um Email da FENTECT, com outra notícia, que os dois eventos foram adiados por conta de alguns entraves. Parece-nos muito estranho porque esta questão já havia sido debatida na reunião da Colegiada da Federação que seria na data proposta e só faltava definir o local. O Secretário Geral, vossa pessoa, encaminha o informe 007/2013, afirmando que estava tudo certo com a data e local do evento definida. Em seguida, na mesma tarde, se apresenta com outro informe o 008/2013, dizendo que está tudo mudado. Os argumentos são de dar nojo “após vários telefonemas recebidos”. Duas horas e meia de um informe para o outro foi suficiente para o senhor receber tantas ligações que justificaram a mudança do evento. Telefonantes prováveis: 1 telefonema do Pedro Paulo, 1 do Edson Dorta, 1 da Nair Caprone e como o senhor resistia um do Rui Costa Pimenta. Para tentar disfarçar o descaramento conclama os Sindicatos a mandarem trabalhadores a Brasília para ajudar a organizar os eventos, deixando claro que “nesta terra de ninguém” não há ainda nada organizado para tão importantes fóruns e brincando com a inteligência dos Diretores dos Sindicatos, ao conclamar que enviemos trabalhadoras e trabalhadores para Brasília, chamando assim indiretamente os seus pares e a comissão de mulheres de incompetentes haja vista serem os membros da Direção da FENTECT e da Comissão de Mulheres as pessoas responsáveis pela organização dos respectivos eventos.

O que nos inquieta é: uma Reunião da Colegiada é um fórum apenas consultivo ou também deliberativo? Se for apenas consultivo, entendemos não haver razão de existir, já que o que ela define não é seguido, se for deliberativo deve apenas ser cumprido. No caso de alguma mudança, deve ser chamada nova reunião de toda a Direção da FENTECT, para rediscutir sobre o assunto. O mesmo não pode ser alterado por vontade da Nair Caprone e do Edson Dorta, por interesse de corrente ou partido político ou por interesse individual pois isso deixa claro a inexistência de independecia desta Federação. Os eventos têm que acontecer na data e locais previstos independente de qualquer dificuldade, a não ser que seja por caso extremo. Caso extremo esta evidente que não ocorreu.

É revoltante para a categoria e para todos que construíram os alicerces da História de Luta desta Federação ver aqueles que tentam dar seguimento nesta História esbarrar justamente em quem está no comando dela nos últimos sete anos.

Era revoltante ver que em nome dos interesses do governo o ex-secretário geral e atual secretário de finanças se agachava para a Direção da Empresa a qualquer momento, priorizando todo e qualquer interesse do partido dele, relegando a quinto plano os interesses dos Ecetistas, que o diga a MP 532. 

É desesperador perceber que o discurso de revolucionário do PCO é só isso, discurso. Que ao chegar no Comando da FENTECT, priorizam o “Acampamento de Férias” deles no lugar do Congresso da Categoria Ecetista. Sim, aos desavisados o CONREP foi adiado na verdade porque de 04 a 13 de Julho em Ibiúna São Paulo eles estarão realizando o “Acampamento de Férias do PCO”, conforme material que o senhor Edson Dorta, que estava em vossa companhia naquele momento, me vendeu no aeroporto de Guarulhos no último dia 21/06/2013, então meus caros entre o “acampamento de férias” deles e os interesses dos Ecetistas é lógico que para eles o “Acampamento” tem prioridade.

Gostaríamos que não fosse verdade o que muitos criticam, mas não nos tem restado alternativas diante da clareza dos fatos, o desmando se instalou de fato na FENTECT, há 22 anos que esperamos mudanças radicais, mas o troço desandou de vez, ninguém tem mais controle de nada, “Virou uma legitima casa da mãe Joana” os que mais criticavam, estão se saindo bem piores que o “bando dos quatro” não querem fazer absolutamente nada e travam quem deseja fazer, esperamos que não tenhamos ainda mais 02 anos de retrocesso, um ano inteiro de puro retrocesso já se foi, e o senhor é o segundo responsável, o primeiro foi o Edson Dorta. 

Onde caberá o respeito aos trabalhadores, a ênfase nos interesses dos Ecetistas a FENTECT é de quem afinal? Ampliou-se a ditadura ? A gente só escuta blá! blá! blá! blá! blá! blá!. Ação que é bom, nada.

Desminta-me se for capaz, citando uma só vitória significativa do jurídico desta Federação nos últimos 12 anos, vou além, cite-me uma vitória política desta Federação nos últimos cinco anos.

É incrível que o SINTECT-GO com apenas uma advogada consiga tantos êxitos para os Ecetistas goianos, “há tempos ela não perde uma para os advogados da Empresa” enquanto a FENTECT com um escritório jurídico inteiro ao seu dispor não ganha uma da ECT, é muita ineficiência deste corpo jurídico. Por que será? Será que é o desapego político partidário que há nos membros da Direção do SINTECT-GO que nos permite avançarmos tanto ? ou são os senhores que além do excessivo apego político partidário ainda estão infectados pelo vírus do desinteresse pelas causas dos trabalhadores ?

O senhor usou durante o último CONTECT o discurso de independente, como canto de sereia, para aglutinar as minorias cansadas do “sim senhor, do seu antecessor em relação ao governo e a Empresa”, em seguida já se mostrou fraco ao aceitar o golpe do PCO, com essa história de alternância na Secretária Geral da Federação, um troço completamente esdrúxulo, na alternância, ao chegar a sua vez, mostrou-se de fato um completo incompetente, não decide nada, não manda em nada, não apita nada, não entrou com nenhuma das grandes ações civis públicas ansiadas pela categoria "O PCCS por exemplo o ultimo prazo para abertura de ação jurídica contrária a ele é amanhã" e ainda aceita um “ajuntamento de canalhas, fisiologistas partidários e sindicais” que ocorrerá em Ibiúna ser mais importante do que o mais importante fórum anual da categoria. Como se diz aqui em Goiás “é o fim da picada, o cúmulo do absurdo”.

Por fim não se surpreenda se a qualquer momento a categoria Ecetista contrária ao divisionismo, mas calejada por este fisiologismo sindical, fizer com vocês o que o povo está fazendo país afora em relação aos políticos de uma forma geral, tudo tem limites.

Atenciosamente

Elizeu Pereira da Silva
Secretário Geral

emails: elizeumrl@gmail.com
elizeupe@gmail.com elizeu7419@gmail.com

Telefone: 062 9688 8406 062 3280 4415

quinta-feira, 27 de junho de 2013

Direção da FENTECT na Contramão das Mobilizações

Direção da FENTECT na Contramão das Mobilizações

Direção da Fentect adia realização do CONREP, ao invés de antecipá-lo para fortalecer mobilizações.

Mais uma vez a direção colegiada da FENTECT dá uma demonstração de que está desconectada das lutas que acontecem em todo o país. Pois, acaba de adiar a realização do CONREP, antes previsto para os dias 5 a 7 de julho, marcando a realização do mesmo apenas para o final do mês de julho, quando já terá passado o Dia Nacional de Lutas convocado por todas as Centrais Sindicais para o dia 11 de julho.

Assim, fica demonstrado com esta postura que a direção da Fentect não está querendo aproveitar a mudança da conjuntura nacional, que se alterou favoravelmente para os trabalhadores. As imensas mobilizações que acontecem neste momento, em todo o país, estão forçando os governos e os legislativos a mudarem as suas agendas e são forçados a atenderem várias reivindicações que são exigidas pelo povo brasileiro.  

Inicialmente às mobilizações contra o aumento das tarifas dos transportes públicos, foram sendo incorporadas diversas outras reivindicações históricas. Ainda que algumas vitórias conquistadas sejam parciais, elas só aconteceram com a luta do povo nas ruas, principalmente da juventude que foi em massa para as ruas.

Neste momento, entra em cena a classe trabalhadora que se prepara para ir à luta também. As centrais sindicais reuniram-se unitariamente e aprovaram o Dia Nacional de Lutas para o dia 11 de julho. E o que a direção da FENTECT faz? Até o momento nada, além de declarações de apoio escritas no papel. Agora fez pior: desmarcou o CONREP com a desculpa de que seus dirigentes estavam participando das mobilizações populares! Nada mais falso! Perguntamos: qual foi a orientação que a direção da FENTECT repassou para os sindicatos e trabalhadores dos Correios, em nível nacional, em relação às mobilizações? NENHUMA! Onde mesmo que a Fentect se organizou para participar de alguma mobilização? EM LUGAR NENHUM!

É hora de aproveitarmos a força das mobilizações e a mudança da conjuntura, neste especial momento em que os trabalhadores se preparam para entrar em luta. Por isso, o mais correto era antecipar a realização do CONREP ao invés de adiá-lo, inclusive aprovando uma resolução de preparação da categoria ecetistas para participar do Dia Nacional de Lutas marcado para o dia 11 de julho, bem como aprovando de forma unitária uma Pauta Específica em Defesa dos Correios para ser entregue diretamente ao governo Dilma.

Agora, estas tarefas estão colocadas para cada sindicato dos trabalhadores dos correios em seus estados e regiões.

Saudações de Luta!


FRENTE NACIONAL DOS TRABALHADORES DOS CORREIOS (FNTC)

domingo, 23 de junho de 2013

CSP-Conlutas convoca Dia Nacional de Luta pelas reivindicações dos trabalhadores, nesta quinta-feira (27).

Esta quinta-feira (27) é Dia Nacional de Luta pelas reivindicações dos trabalhadores

23/06/2013

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Organizar em todo país, greves, paralisações e manifestações de rua

Vivemos um momento muito importante em nosso país. A juventude brasileira deu o exemplo e foi às ruas protestar contra o preço e a qualidade do transporte coletivo nas grandes cidades. Desencadeou com isso um amplo processo de mobilização popular que sacudiu o Brasil nos últimos dias, em protesto contra todas as mazelas que tem afligido a vida dos trabalhadores, trabalhadoras e da juventude.

Todo este processo de mobilização já conquistou vitórias importantes, como a redução do preço das tarifas em várias cidades, incluindo as maiores do Brasil, São Paulo e Rio de Janeiro. No entanto, a luta deve continuar, precisamos transformar esta vitória na primeira de uma série de muitas outras. Só dessa forma poderemos transformar para melhor o nosso país e a vida dos trabalhadores brasileiros.

Para isso é muito importante, além da participação nas mobilizações que estão acontecendo, que a classe trabalhadora entre de forma organizada nesta luta, trazendo suas reivindicações e cobrando dos governos o seu atendimento. Precisamos cobrar do governo Dilma que ao invés de ficar fazendo propaganda na TV, atenda as demandas dos trabalhadores. E a mesma cobrança devemos fazer aos governos estaduais e municipais, sejam eles do PT, do PSDB ou do PMDB.

São estes governos, do federal aos municipais, os responsáveis pela situação em que se encontra o país e vida do nosso povo. Eles tem muita agilidade e disposição política quando é para atender aos interesses das empreiteiras, dos bancos, das indústrias e do Agronegócio. Mas quando se trata de atender às nossas demandas parecem uma lesma paralítica!

Por esta razão a CSP-Conlutas, e as entidades que compõem o Espaço de Unidade de Ação, decidiram convocar seus sindicatos, movimentos populares e organizações estudantis, a organizarem uma dia de lutas em todos o país, no dia 27 de junho. A orientação é fazer greves, paralisações e manifestações de rua, aquilo que for mais adequado à situação concreta de cada categoria, cidade ou região. O que é fundamental é que, por todo o país hajam manifestações dos trabalhadores cobrando o atendimento de suas reivindicações.

Acreditamos que esta iniciativa da CSP-Conlutas e do Espaço de Unidade de Ação deve ser só uma primeira iniciativa, assim como fez também o Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo, que paralisou fábricas dias atrás para exigir melhoria e redução do preço do transporte coletivo). A necessidade do momento é generalizar iniciativas para por nossa classe em luta, organizar uma greve geral que possa obrigar o governo Dilma, os governos dos estados e dos municípios a atender as demandas dos trabalhadores e da juventude.

Para isso é preciso que as centrais sindicais majoritárias no país se disponham a lutar contra o governo, pois são eles os responsáveis por toda esta situação e é destes governos que precisamos cobrar as mudanças e o atendimento das nossas reivindicações.Só dessa forma seria possível unir nossas forças para colocarmos a classe trabalhadora na direção de todos este processo de lutas e fazer dele uma força que mude para melhor o Brasil. É com essa compreensão que a CSP-Conlutas e as entidades que compõem o Espaço de Unidade de Ação, ao mesmo tempo que convocam o Dia Nacional de Lutas para 27 de junho, mantem a discussão com as demais centrais sindicais, propondo a convocação conjunta de uma jornada de lutas muito mais ampla, em base a uma pauta que possa ser comum.

Nossas reivindicações:

- menos recursos para a Copa e para as grandes obras / mais recursos para a saúde educação / plano de obras para construir moradias populares, hospitais e escolas /

- redução do preço da tarifa de transporte e melhoria da qualidade / implantação da tarifa social ou tarifa zero / estatização dos transportes coletivos;

- congelamento dos preços dos alimentos e das tarifas públicas;

- aumento dos salários para compensar a inflação;

- reforma agrária;

- menos dinheiro para os bancos e mais recursos para políticas sociais como os 10% do PIB para a educação pública, já e pagamento do piso nacional dos educadores / para isso suspender o superávit primário e o pagamento da dívida externa e interna para bancos e especuladores;

- redução da jornada de trabalho;

- fim do fator previdenciário / recomposição do valor das aposentadorias / anulação da reforma da previdência de 2003;

- defesa do patrimônio público / contra as privatizações e os leilões do petróleo / contra o PL 092 que privatiza o serviço público / revogação da EBSERH que privatiza os hospitais;

- contra a precarização do trabalho e o PL 4330, das terceirizações;

- contra a corrupção / contra a PEC 37;

- contra a repressão, a violência policial e a criminalização das lutas e organizações dos trabalhadores.

Trata-se aqui de uma plataforma base, que pode ser acrescida de demandas que estejam faltando, ou mesmo ser utilizada de forma parcial, de modo a focar nas questões concretas de cada categoria ou setor social.

Organização das lutas

Por outro lado, é preciso organizar a luta em cada estado e região. É muito importante que as entidades busquem construir, a exemplo do que vem sendo feito do Rio Grande do Sul e em Minas Gerais, uma coordenação(coordenação, comitê, assembleia, a forma não importa, importa o conteúdo) para as lutas que estão em curso, envolvendo todas as entidades e organizações que queiram lutar. A disposição de luta é fundamental, mas sem organização não iremos longe.

São Paulo, 21 de junho de 2013
CSP-Conlutas – Central Sindical e Popular
Espaço de Unidade de Ação

segunda-feira, 17 de junho de 2013

Correios não podem contratar terceirizados para área-fim


Correios não podem contratar terceirizados para área-fim

A ECT - Empresa Brasileira de Correio e Telégrafos está proibida de abrir processo licitatório ou concluir licitação iniciada após 19/7/12 destinado à contratação de mão de obra terceirizada nos casos de agente, técnico e especialista, que incluem atendentes comerciais, carteiros, motoristas, operadores de triagem, transbordo e suporte.
A decisão é da 2ª turma do TRT da 10ª região, seguindo voto do relator do processo, desembargador Brasilino Ramos. A proibição vale até o trânsito em julgado da ação. Caso descumpra a decisão, a ECT será multada em R$ 1 milhão por licitação que venha a ser iniciada ou concluída.
O relator deferiu a antecipação dos efeitos da tutela pedida pela Fentect - Federação Nacional dos Trabalhadores em Empresas Correios e Telégrafos e Similares. Segundo o magistrado, ficou comprovada nos autos a conduta da estatal de preterição de candidatos aprovados em concurso público em prol de empregados terceirizados em áreas atreladas às atividades-fim da ECT, o que impossibilita, a longo prazo, a ocupação desses postos de trabalho por empregados admitidos por concurso público.
Ao julgar a ação ajuizada pela Fentect, a juíza Laura Ramos Morais, da 13ª vara de Brasília, condenou a ECT, sem concessão de tutela antecipada, a se abster de abrir processo licitatório para contratação de mão de obra terceirizada e linha de transportes de objetos postais e declarou a ilegalidade da terceirização das seguintes atividades-fim da empresa: recebimento, triagem, encaminhamento e transporte de objetos postais.
A estatal recorreu ao TRT da 10ª região alegando que a contratação foi legal em face das necessidades emergenciais de serviços, o que é previsto na lei 6.019/74. Em seu voto, o desembargador Brasilino Ramos argumentou que a terceirização deve se dirigir ao trabalho temporário e para a atividade-meio, constituindo-se modalidade excepcional de arregimentação de mão de obra. "O fenômeno jurídico, assim, não pode ser confundido como mero fornecimento de mão de obra de uma empresa a outra", disse.
O magistrado destacou que a doutrina e a jurisprudência apontam no entendimento de que a atividade-meio seria aquela não inerente ao objetivo principal da empresa, tratando-se de serviço necessário, mas sem relação direta com a atividade principal da empresa. Ele citou ainda a súmula 331 do TST, que enumera as hipóteses da terceirização lícita.
"No caso, é incontroverso que a terceirização efetuada pela ECT está atrelada às atividades adstritas à sua área-fim; tais atividades, como se depreende, estão intrinsecamente ligadas à sua própria atividade-fim, constituindo o núcleo da dinâmica empresarial, não se tratando, pois, de atividades periféricas. Não permitem, portanto, a intermediação detectada nos autos”, sustentou.
Concurso público
De acordo com o desembargador Brasilino Ramos, a terceirização na ECT viola o artigo 37 da CF/88, o qual prevê que a investidura em cargo ou emprego público depende de aprovação prévia em concurso público. "A conduta adotada reiteradamente pela empresa de terceirizar atividades-fim, conforme denunciam os inúmeros documentos carreados nos autos, mesmo contando com candidatos aprovados em concurso público, aguardando nomeação, viola frontalmente a mencionada norma constitucional", afirmou.
O relator destacou que a contratação de mão de obra terceirizada para atividades-fim da ECT abrange toda a extensão territorial do país, mesmo com inúmeras decisões de TRTs sinalizando sua ilegalidade. "Nem mesmo a alegação de que as contratações encontram respaldo na Lei 6.019/74 altera o desfecho da demanda. Isso porque, conforme o artigo 2ª desta lei, trabalho temporário é aquele prestado por pessoa física a uma empresa, para atender à necessidade transitória de substituição de seu pessoal regular e permanente ou o acréscimo extraordinário de serviços", observou.
Segundo o magistrado, não há nos autos nenhuma prova de que a ECT teve essas necessidades. "Ao contrário, tendo em conta a gama de atividades-fim que foram objetos de terceirização e também a circunstância detectada na sentença recorrida de que os contratos temporários firmados pela ECT não observam o prazo máximo de três meses, verifica-se que, na verdade, a empresa se utilizou desse meio para suprir as necessidades normais de mão de obra", ponderou.
  • Processo: 0001373.2012.013.10.00.1
Fonte: TRT da 10ª região

domingo, 16 de junho de 2013

O SEMINÁRIO NACIONAL DA FNTC MUDOU DE LOCAL

O SEMINÁRIO NACIONAL DA FNTC MUDOU DE LOCAL

Será na Faculdade Nacional de Direito da UFRJ
Endereço: Rua Moncorvo Filho, 8 - Centro - Rio de Janeiro/RJ
Referências: Hospital Souza Aguiar / Campo de Santana / Central do Brasil 

https://www.facebook.com/events/136117139925523/?fref=ts

quarta-feira, 12 de junho de 2013

Seminário Nacional da FNTC, dia 22 de junho, no Rio de Janeiro

Seminário Nacional da FNTC
Privatização dos Correios no Brasil e as lutas dos trabalhadores ecetistas
Dia 22 de junho (sábado), de 9 às 17 horas.

Local: sede da CSP-Conlutas-RJ
Rua Evaristo da Veiga, 16 – 18º andar – Cinelândia – Rio de Janeiro – RJ

Palestras seguidas de debates em plenário

De 9 às 12h
        As políticas de privatização nos 10 anos de governos do PT.
Com Artur Gibson, membro do ILAESE – Instituto Latino Americano de Estudos Socioeconômicos.

De 14 às 17h
Privatização dos Correios: Planejamento Estratégico Correios 2020 e plano Postal Saúde.
Com Heitor Fernandes, membro da FNTC e da CSP Conlutas – Central Sindical e Popular.



terça-feira, 11 de junho de 2013

TODO APOIO A GREVE DOS TRABALHADORES DOS CORREIOS DE PORTUGAL

Adesão à greve dos carteiros de 85,21%

por Lusa, publicado por Luís Manuel Cabral.
A adesão à greve dos trabalhadores dos CTT, na área da distribuição na região de Lisboa, era, às 09:20, de 85,12%, adiantou uma fonte do Sindicato Nacional dos Trabalhadores dos Correios e Telecomunicações(SNCT).
"No que diz respeito aos carteiros, num universo de 780 trabalhadores, temos uma adesão de 85,12%", adiantou à agência Lusa o secretário-geral do Sindicato Nacional dos Trabalhadores dos Correios e Telecomunicações (SNCT), que convocou a paralisação.
Vítor Narciso explicou que ainda não tem mais dados concretos sobre a adesão à greve dos carteiros dos funcionários das estações de correio, que abrem ao público entre as 08:30 e as 09:00.
Contudo, o sindicalista adiantou que às 09:15 só tinha informação de que estavam abertas as estações de correio do Carregado e Rio de Mouro, cujo atendimento está a ser assegurado pelos chefes de estação.
"Sobre as estações de correio, gostaria apenas de adiantar que todas vão estar abertas porque foram dadas indicações, [por parte da administração da empresa] às chefias de que teriam de abrir as estações e assegurar o atendimento, mesmo que o Tribunal Arbitral não tenha decretado a abertura das estações", disse.
Vítor Narciso acrescentou também que a administração dos CTT, num e-mail que enviou às chefias, pediu que mesmo as estações que encerram à hora de almoço devem permanecer abertas.

quinta-feira, 6 de junho de 2013

Governo Dilma muda novamente o Estatuto dos Correios e quer privatizar o Plano de Saúde

DENÚNCIA

No mês passado a presidenta Dilma, o ministro Paulo Bernardo e a ministra Miriam Belchior aprovaram um novo Estatuto Social da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos, por meio do Decreto nº 8.016 e revogaram na íntegra o decreto anterior aprovado no ano de 2011, mas já desatualizado diante da necessidade deles em escancarar a “modernização” dos serviços dos Correios.

O objetivo deles é adequar os Correios para a privatização moderna do governo petista. E como principal instrumento para aplicação deste objetivo o governo conta com oPlano Estratégico Correios 2020 aprovado pelo Conselho de Administração da empresa em abril de 2011. O tal plano é uma espécie de manual de bordo que ajudará na materialização de todas as possibilidades privatizantes abertas pelas recentes iniciativas do governo.

O ataque do momento agora é em nosso plano de saúde, o CorreiosSaúde, que eles querem trocar pelo plano privatizante Postal Saúde criado na calada da noite.

É urgente a necessidade de uma campanha nacional de lutas, UNIDADE DE AÇÃO entre todos os sindicatos da categoria, seja qual for a central sindical ou federação aos quais sejam filiados.

terça-feira, 4 de junho de 2013

Trabalhadores dos Correios de 10 estados fazem plenária para organizar lutas e fortalecer a FNTC

Trabalhadores dos Correios fazem plenária para organizar lutas e fortalecer a FNTC

Encontro reuniu trabalhadores de dez estados em oposição à Fentect

 
Organizar a defesa dos Correios contra a privatização
O governo Dilma, há dois anos, aplicou a MP 532, que transformou a empresa em Sociedade Anônima e foi sancionada se tornando lei. Além de vender e comprar ações, a medida abre possibilidade de criações de subsidiárias nos correios. Agora, a direção da ECT elaborou um Projeto Estratégico chamado Correios 2020. Na prática, organiza o processo de privatização em três ciclos e materializa, já esse ano, duros ataques à categoria.
 
O primeiro passo da privatização se passa no plano de saúde. A direção da ECT criou o Postal Saúde, um novo plano, com parceria público-privada, com cobrança de mensalidade dos trabalhadores. O objetivo da ECT é ter um plano que dê lucro e não que atenda à categoria. O encontro armou os trabalhadores para enfrentar esses ataques, denunciando a política privatista de Dilma, assim como vem fazendo com petróleo, portos e aeroportos.
 
Fortalecer uma alternativa na base
Debateu-se a necessidade de fazer um amplo debate com a categoria de unificar a campanha salarial com pauta e mesa única e de comando de um por base. A FNTC entende que é preciso ganhar a categoria para lutar contra a divisão burocrática da Fentect e da Findect. Por isso, a unidade de ação da categoria para lutar contra a sobrecarga, por salário e contra a privatização.
 
Também se aprofundou o tema de potencializar uma alternativa real para os trabalhadores e a consolidação da FNTC na base. Hoje, a Fentect, apesar da mudança da sua direção, e a Findect não representam uma alternativa real de luta, pois continuam burocráticas e governistas. O exemplo é a paralisia completa das duas federações na luta pela PLR.
 
Por isso, uma das discussões importantes foi a estruturação na base da FNTC, elegendo uma coordenação e apontando um indicativo de ruptura com a Fentect e a construção de um amplo congresso em novembro. Frente à falência política da Fentect e Findect, a FNTC passa a ser uma necessidade para enfrentar os ataques impostos a categoria.
 
Esse Plenária expressou de forma categórica que o movimento sindical combativo não se dobrou, que não se vendeu, que não fez da luta sindical um trampolim para pegar cargos na empresa. Apesar dos ataques impostos pelo governo Dilma, a categoria começa a dar respostas claras e prepara para esse ano uma forte greve, assim como os trabalhadores de todo o país começam entrar em ação. As diversas greves de 2012 foram 63% maiores do que em 2011. Por isso, a consolidação da FNTC é um passo determinante para organizar a categoria nos principais embates do próximo período.

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